Friday, December 02, 2005


  • NOVA CARA, NOVA ALMA!

    Para além das mudanças no layout e na organização do conteúdo, esse mês de dezembro marca uma mudança profunda no Álcool e Prozac. Passada a avaliação do blog na disciplina de jornalismo on line e depois de uma importante fase de autocrítica, percebemos a mudança nos ventos e a questão fundamental: Por que não mudar também?

    Sem dúvida o blog passa agora a ser mais espontâneo do que nunca (dá para imaginar??), a liberdade é total e irrestrita e o clima de euforia toma conta da atmosfera. Mas, como sempre ha de se ter um “mas” e principalmente aqui no A&P, um pouco de organização não faz mal a ninguém. As atualizações serão mais freqüentes, sistematicamente efetuadas ao menos três vezes por semana, em dias ainda por ser fixados conforme a disponibilidade da minha nova agenda.

    Àqueles que tem acompanhado meus posts (que não foram muitos, é bem verdade) meus mais sinceros agradecimentos, sei que tal leitura nem sempre é facilmente digestível e por isso agradeço os minutos que dedicam à leitura do conteúdo deste site. O Álcool e Prozac não perderá suas características centrais, como o carácter pessoal, ácido e crítico com que venho explanando meus humildes pontos de vista. Contudo tão essenciais a esse blog são os comentários de vocês. Discordem, blasfemem, profanem, ultrajem....participem!!!


    Tom Zé e a Opereta Segregamulher e Amor


    Violência contra a mulher e massificação do pagode são os temas centrais do novo disco do cantor, compositor, filósofo e eterno tropicalista Tom Zé. Inusitado, não? Para ele a relação é natural. O pagode e a mulher são os grandes excluídos deste início de milênio. “As primeiras política e socialmente, e o último culturalmente”, explica Tom.

    O artista repete o processo de pesquisa feito com o Samba há cerca de 20 anos atrás e que deu origem ao disco “Estudando o Samba”. Desta vez o objeto de estudo é o pagode, gênero considerado em baixa pelo compositor. Ele mesmo garante que não há nada de irônico nisso, trata-se de uma homenagem.

    Pós-modernista, filósofo, louco ou simplesmente genial? Qualquer que seja a definição não é o suficiente para contemplar todas as facetas da personalidade artística dessa grande figura da música brasileira. Reinventar-se é um conceito bastante familiar para Tom Zé, que foge dos clichês e traça um paralelo entre poesia e crítica social diagnóstica. O disco contém ainda críticas ácidas em relação à decadência do amor, como um sentimento puro e espontâneo no ventre da sociedade individualista contemporânea. Segundo Tom a banalização do conceito de amor é justamente a prova de que o seu real sentido anda em vias do esquecimento. “O que o amor? Aquele da novela das oito, ou será que é o da novela das sete?” desafia em recente entrevista à MTV Brasil.


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