Andrea. Canto dos Malditos na Terra do Nunca
Neste último dia 8 de Março não pude deixar de pensar no papel importantíssimo das mulheres na música pop mundial. Acredito que seja mais que merecida uma homenagem do A&P a elas que, sem dúvida alguma, exercem uma influência central na maior parte das coisas boas produzidas até hoje. As mulheres não só serviram de inspiração para inúmeras belas canções como, desde o princípio, souberam empunhar instrumentos e fizeram história nos palcos de todo o mundo. A despeito de todo o preconceito que ainda teima em existir, elas marcaram o cenário musical ora pela sensibilidade e ternura características, ora pela agressividade e intensidade de suas obras.
Para início de conversa, deixo clara aqui a minha total parcialidade ao tratar do tema. Refiro-me neste texto a duas paixões que me acompanham a tanto tempo quanto minhas vagas memórias já não conseguem remontar. Duas paixões que muitas vezes se completam e até se confundem. Tenho minhas predileções quanto à música e, de certo, as tenho também quanto às mulheres.
Joan Jett não poderia ter sido mais enfática. Elas amam o rock’n’roll. E quanto a nós. Bem, nós as amamos. Desde as musas do Jazz das décadas de 50 e 60 – Billie Holiday, Nina Simone, etc. – até Rita Lee e Brody Dale (The Distillers), acho que amei todas elas, com intensidades diferentes, em momentos diferentes.
Aos 16 anos, por exemplo, o som do quarteto vegan de São Paulo, Dominatrix, fazia muito a minha cabeça. Letras engajadas, guitarras sujas e pesadas, uma bateria barulhenta. Quatro garotas em cima do palco, gritando alto, para marmanjo nenhum botar defeito. Se por um lado me arrebatava esse espírito independente e forte, hoje aprendi a não negligenciar a beleza leve e natureza doce de uma Norah Jones, Leslie Feist, entre tantas outras que ainda fazem meu coração bater muito mais forte.
Meus amigos, as mulheres são bem diferentes umas das outras. Somente um grande tolo para dizer que todas são iguais. Eu, pessoalmente, aprecio a personalidade feminina com a mesma diversidade com que aprecio minhas playlists.
Por falar em Norah Jones, na semana passada, o seu álbum mais recente “Not Too Late” ocupava o primeiro lugar da Billboard. O disco foi apontado pela crítica como o mais diversificado e ousado da cantora. Este é o seu terceiro disco e já na sua semana de estréia atingiu a marca de mais de 400 mil cópias vendidas nos Estados Unidos.
No Brasil, cabe destacar duas bandas novas e muito legais capitaneadas por “frontwomans”. De Salvador, O Canto dos Malditos na Terra do Nunca para mim é referência. Além dos vocais bem peculiares e melódicos, Andrea Martins é a letrista e principal compositora da banda. A presença da banda está garantida no Abril pro Rock 2007, festival que reune a nata do rock nacional na cidade de Recife. Andrea e companhia se apresentam no domingo, dia 15 de abril, no palco dois.
Também revelada no palco do programa Bandas Novas – extinto da grade da MTV Brasil, enquanto a emissora disperdiça espaço com enlatados norte-americanos do tipo “Made” - o Luxúria é outra banda que tem na sua vocalista Marjorie Storch um charme especial. A banda está na estrada, fazendo shows memoráveis e divulgando seu primeiro trabalho.
Para finalizar, deixo com vocês uma dica muito legal de outra banda nova com vocais femininos, o Night Driving in Small Towns. Tenho ouvido muito esse som. Acessem http://www2.blogger.com/www.myspace.com/nightdrivinginsmalltowns e divirtam-se. A banda foi eleita em dezembro uma das vinte melhores bandas independentes no MySpace, com a canção Close Encounters (Muito boa!!!). Aproveito aqui para deixar meus mais sinceros agradecimentos as três gerações de mulheres que fazem da minha vida muito mais feliz: Maria, Cristina e Marcele (vó, madre e amor, respectivamente), irmãs (Lê e Didi) e amigas (especialmente Tatá, Letícia e Iani). Amo vcs!
Para início de conversa, deixo clara aqui a minha total parcialidade ao tratar do tema. Refiro-me neste texto a duas paixões que me acompanham a tanto tempo quanto minhas vagas memórias já não conseguem remontar. Duas paixões que muitas vezes se completam e até se confundem. Tenho minhas predileções quanto à música e, de certo, as tenho também quanto às mulheres.
Joan Jett não poderia ter sido mais enfática. Elas amam o rock’n’roll. E quanto a nós. Bem, nós as amamos. Desde as musas do Jazz das décadas de 50 e 60 – Billie Holiday, Nina Simone, etc. – até Rita Lee e Brody Dale (The Distillers), acho que amei todas elas, com intensidades diferentes, em momentos diferentes.
Aos 16 anos, por exemplo, o som do quarteto vegan de São Paulo, Dominatrix, fazia muito a minha cabeça. Letras engajadas, guitarras sujas e pesadas, uma bateria barulhenta. Quatro garotas em cima do palco, gritando alto, para marmanjo nenhum botar defeito. Se por um lado me arrebatava esse espírito independente e forte, hoje aprendi a não negligenciar a beleza leve e natureza doce de uma Norah Jones, Leslie Feist, entre tantas outras que ainda fazem meu coração bater muito mais forte.
Meus amigos, as mulheres são bem diferentes umas das outras. Somente um grande tolo para dizer que todas são iguais. Eu, pessoalmente, aprecio a personalidade feminina com a mesma diversidade com que aprecio minhas playlists.
Por falar em Norah Jones, na semana passada, o seu álbum mais recente “Not Too Late” ocupava o primeiro lugar da Billboard. O disco foi apontado pela crítica como o mais diversificado e ousado da cantora. Este é o seu terceiro disco e já na sua semana de estréia atingiu a marca de mais de 400 mil cópias vendidas nos Estados Unidos.
No Brasil, cabe destacar duas bandas novas e muito legais capitaneadas por “frontwomans”. De Salvador, O Canto dos Malditos na Terra do Nunca para mim é referência. Além dos vocais bem peculiares e melódicos, Andrea Martins é a letrista e principal compositora da banda. A presença da banda está garantida no Abril pro Rock 2007, festival que reune a nata do rock nacional na cidade de Recife. Andrea e companhia se apresentam no domingo, dia 15 de abril, no palco dois.
Também revelada no palco do programa Bandas Novas – extinto da grade da MTV Brasil, enquanto a emissora disperdiça espaço com enlatados norte-americanos do tipo “Made” - o Luxúria é outra banda que tem na sua vocalista Marjorie Storch um charme especial. A banda está na estrada, fazendo shows memoráveis e divulgando seu primeiro trabalho.
Para finalizar, deixo com vocês uma dica muito legal de outra banda nova com vocais femininos, o Night Driving in Small Towns. Tenho ouvido muito esse som. Acessem http://www2.blogger.com/www.myspace.com/nightdrivinginsmalltowns e divirtam-se. A banda foi eleita em dezembro uma das vinte melhores bandas independentes no MySpace, com a canção Close Encounters (Muito boa!!!). Aproveito aqui para deixar meus mais sinceros agradecimentos as três gerações de mulheres que fazem da minha vida muito mais feliz: Maria, Cristina e Marcele (vó, madre e amor, respectivamente), irmãs (Lê e Didi) e amigas (especialmente Tatá, Letícia e Iani). Amo vcs!
1 comment:
Juninho, q lindo! Agradecemos a homenagem, rs.
Gostei dos seus exemplos de mulheres na música.Tem a do Canto dos Malditos na Terra do Nunca, mas td bem, rs.
Ouvi a banda q vc indicou aí no link do myspace, manera!
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