E o Clube Cetenário vai ficar pequeno...
Tratando-se do show do Udora, no dia 20 de abril, a frase só pode ser dita em tom de lamento.
Udora. Show no Chevrolet Hall, em 17 de março. Foto por Henrique Galtieri
Eu gostaria, sinceramente, de dedicar um post inteiro ao elogio da excelente iniciativa de trazer a banda mineira Udora para tocar em Vitória. Demorou. Não por falta de interesse do público capixaba e nem por má vontade da banda, todas as tentativas anteriores foram frustradas. Finalmente, temos um show dos caras agendado e confirmado para o próximo dia 20 de abril. É uma pena que nem tudo seja como o esperado, principalmente no que diz respeito à organização do espetáculo.
A começar pelo local escolhido. O Clube Centenário não apresenta a mínima estrutura para receber uma banda com a bagagem e o histórico do Udora. Arrisco-me a dizer que o local não tem estrutura para receber banda nenhuma. Além de uma péssima acústica para apresentações ao vivo, o clube não tem capacidade física para receber mais de duzentas pessoas com o mínimo de conforto necessário (Num lugar como o Centenário, se entende como "mínimo conforto" a remota possibilidade de ser encoxado ao menos por uma pessoa de cada vez).
A começar pelo local escolhido. O Clube Centenário não apresenta a mínima estrutura para receber uma banda com a bagagem e o histórico do Udora. Arrisco-me a dizer que o local não tem estrutura para receber banda nenhuma. Além de uma péssima acústica para apresentações ao vivo, o clube não tem capacidade física para receber mais de duzentas pessoas com o mínimo de conforto necessário (Num lugar como o Centenário, se entende como "mínimo conforto" a remota possibilidade de ser encoxado ao menos por uma pessoa de cada vez).
Deixo claro que esta não é simplesmente uma crítica à produtora responsável pelo evento. Esta é mais uma crítica ferrenha a falta de estrutura de nosso Estado, que acarreta na ausência total de opções para a realização de eventos alternativos. Esta é também uma crítica ao mercado cultural e aos patrocinadores de nossa cidade que são incapazes de abrir os olhos para uma contundente realidade: os sinais de vida cultural em Vitória não podem aparecer esporadicamente, de micareta em micareta.
Talvez por essa razão um show tão importante contou com divulgação tão precária. Ou melhor, quase nenhuma divulgação. Não há nenhum tipo de informação sobre os pontos de venda de ingressos, para não dizer a ausência total de promoção do espetáculo. Não adianta também manter-se na superficialidade das críticas comuns aos responsáveis pelo evento. Seria muito fácil “tacar pedra” nessa galera, sem reconhecer que são tão poucos os que ainda tentam fazer algo pela cultura musical dessa cidade. Imagino as grandes dificuldades desse processo.
A BANDA
Além do Rock in Rio III, o Udora (ex-Diesel) tem uma passagem significativa pelo mercado norte-americano. A banda fez mais de 150 shows por todo o país, incluindo uma turnê com o ex-guitarrista do Alice in Chains, Jerry Cantrell. Trabalhou com produtores de amplo reconhecimento, como Matt Wallace (Maroon 5, Faith no More, Train), Gavin Mackillop (Toad the Wet Sprocket, Goo Goo Dolls), Bob Marlette( Black Sabbath , Seether, Ill Nino) e Thom Russo (System of a Down, Johnny Cash, Audioslave). “Liberty Square”, disco lançado durante esse processo de 5 anos nos Estados Unidos, conta com uma ótima produção e canções de qualidade.
Desde de janeiro, a banda está de volta ao Brasil, fazendo muitos shows (principalmente no eixo Minas-São Paulo). O grupo sofreu mudanças significativas em sua formação e conseqüentemente em sua sonoridade. Atualmente, prepara seu próximo disco, com faixas em português, “Goodbye Alô” e participa de turnês com bandas de verve mais popular, como seus conterrâneos do Skank.
Espero estar engando. Espero que, a despeito de todos esses problemas, a vinda dos mineiros seja um sucesso e abra as portas para muitas outras passagens do Udora por aqui. Que esta seja apenas o começo, ainda que não da forma esperada por todos os fãs do grupo. Só resta desejar mais "sorte" na próxima. Caso haja uma próxima vez.
Talvez por essa razão um show tão importante contou com divulgação tão precária. Ou melhor, quase nenhuma divulgação. Não há nenhum tipo de informação sobre os pontos de venda de ingressos, para não dizer a ausência total de promoção do espetáculo. Não adianta também manter-se na superficialidade das críticas comuns aos responsáveis pelo evento. Seria muito fácil “tacar pedra” nessa galera, sem reconhecer que são tão poucos os que ainda tentam fazer algo pela cultura musical dessa cidade. Imagino as grandes dificuldades desse processo.
A BANDA
Além do Rock in Rio III, o Udora (ex-Diesel) tem uma passagem significativa pelo mercado norte-americano. A banda fez mais de 150 shows por todo o país, incluindo uma turnê com o ex-guitarrista do Alice in Chains, Jerry Cantrell. Trabalhou com produtores de amplo reconhecimento, como Matt Wallace (Maroon 5, Faith no More, Train), Gavin Mackillop (Toad the Wet Sprocket, Goo Goo Dolls), Bob Marlette( Black Sabbath , Seether, Ill Nino) e Thom Russo (System of a Down, Johnny Cash, Audioslave). “Liberty Square”, disco lançado durante esse processo de 5 anos nos Estados Unidos, conta com uma ótima produção e canções de qualidade.
Desde de janeiro, a banda está de volta ao Brasil, fazendo muitos shows (principalmente no eixo Minas-São Paulo). O grupo sofreu mudanças significativas em sua formação e conseqüentemente em sua sonoridade. Atualmente, prepara seu próximo disco, com faixas em português, “Goodbye Alô” e participa de turnês com bandas de verve mais popular, como seus conterrâneos do Skank.
Espero estar engando. Espero que, a despeito de todos esses problemas, a vinda dos mineiros seja um sucesso e abra as portas para muitas outras passagens do Udora por aqui. Que esta seja apenas o começo, ainda que não da forma esperada por todos os fãs do grupo. Só resta desejar mais "sorte" na próxima. Caso haja uma próxima vez.
3 comments:
Legal os comentarios...sobre tudo sobre a mudança grupo!!os caras novos são muito fracos.
mas..fazer oq né..
sexta-feira é o dia.
abraço Zé!
E aê Júnior, como é que foi o Show?
Gostei da banda, estava até ouvindo, como um show psicológico, já que não seria possível ir ao Show msm... mas, ao menos a minha ausência deixou mais espaço lá no Centenário...rs
E vc tá famoso hein brotherzinho... Pesquisando a parada de Punk Rock no ES que blog vc acha que aparece no Google?,rs
Bjs.
bomzao o show!
c poka! to esperando as novas atualizacoes... com direitos aos creditos a minha pessoa
aiehiuea
bjuxx
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